Do campo ao copo, a cerveja rende um papel vital na economia brasileira

Quando você se senta para tomar aquela cervejinha com os amigos, seja aquela gelada no boteco, na praia, ou aquela garrafa especial que harmoniza com pratos elaborados, você geralmente está em um momento de lazer, descontração ou celebração. E, provavelmente, a última coisa que você vai pensar é quantos setores da economia e quantas pessoas foram mobilizadas para que você tenha aquela deliciosa experiência.

Mas é aí, nessa cadeia produtiva, onde se encontram alguns dos melhores atributos da cerveja brasileira.

De acordo com Márcio Maciel, Presidente Executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV), que representa mais de 81% da produção nacional, “A cadeia produtiva de cerveja envolve milhões de trabalhadores, do campo à mesa. Desde o agronegócio, passando pelo setor de logística, produção de embalagens, bares, supermercados, restaurantes, eventos e muito mais.”

O mercado da bebida, portanto, representa mais de 2% do PIB Nacional, gerando mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos – na sua grande maioria, nos setores da indústria e serviços, que são considerados empregos qualificados, e R$ 27 bilhões em salários por ano, segundo estudo da FGV.

A jornada da cerveja começa no campo, com a produção e malteação da cevada. Com cada vez mais tecnologia e áreas cultivadas, o Brasil produz atualmente mais de 435 mil toneladas ao ano, com destaque para a região Sul, especialmente o Paraná, que é responsável por mais de 70% da produção brasileira.

Embora os números impressionem, há ainda muito potencial para o crescimento, uma vez que o Brasil ainda tem que importar grande parte dos grãos para atingir toda sua produção.

Outra grande novidade no setor do campo é a produção de lúpulo nacional. Tradicionalmente considerado inadequado para cultivo no Brasil, o lúpulo sempre foi importado. Atualmente, porém, através de diversos investimentos da EMBRAPA, cervejarias e setores privados, 11 estados brasileiros já o produzem e 100% da colheita é vendida. A maior parte dos produtores é formada por agricultores familiares, o que promove a sustentabilidade e a geração de renda em algumas comunidades.

Do mesmo jeito que o consumo de cerveja aumenta, cresce também o número de estabelecimentos registrados no Brasil. Segundo dados do Euromonitor International, a previsão da produção para este ano é de 16,1 bilhões de litros, o que equivale ao crescimento de 6,5% em comparação com 2022. Estes números colocam o Brasil na terceira posição de maior produtor de cerveja do mundo, atrás somente dos EUA e da China.

E quando fazemos uma comparação com 10 anos atrás, o número de cervejarias aumentou mais de 1.000%. Em 2012 eram 157 cervejarias no Brasil, e hoje são mais de 1729 cervejarias, com presença em todos os estados brasileiros, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Esse crescimento impulsiona também diversos outros setores da economia, como o de logística, embalagens, produção de equipamentos e, claro, os próprios pontos de venda.

O setor de serviços, incluindo bares, restaurantes, festivais e eventos, desempenha um papel vital na economia do País. Bares e restaurantes não apenas servem como locais de encontro social, mas também representam uma parte significativa do PIB do Brasil. A cerveja é um dos itens mais solicitados nesses estabelecimentos, aumentando a demanda por empregos no setor de serviços e contribuindo para a economia local.

Com um consumo médio per capita de mais de 60 litros, a produção nacional de cerveja contribui cada dia mais para o progresso e desenvolvimento econômico do País.

Dia Internacional da bebida: Sindicerv lança Movimento Cerveja Rende nesta sexta

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja SINDICERV lança, nesta sexta-feira (4/8), o Movimento Cerveja Rende, na mesma data em que se celebra o Dia Internacional da Cerveja. Apoiada por oito entidades, a mobilização visa destacar a importância da cadeia produtiva da bebida, que é considerada a paixão dos brasileiros e gera R$ 27 bilhões em salários por ano, mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, além de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas realizado para a entidade.

“A cerveja, que impulsiona o agronegócio brasileiro, rende nova safra, novas colheitas, mais inclusão e ótimos momentos de alegria, relacionamento e confraternização entre as pessoas, em todas as regiões do país. É uma indústria forte e fundamental para o desenvolvimento regional e nacional”, ressalta o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.

Ao longo dos próximos meses, o Movimento Cerveja Rende destacará ainda mais a relevância da bebida e sua cadeia produtiva para o país, com foco no emprego, no bom desempenho da agricultura e na economia, em geral. Estima-se que a bebida alcoólica mais consumida em todo o mundo tem história de 11 mil anos e ganhou o paladar e os corações de praticamente todos os povos que com ela tiveram contato.

Responsável por 2,11% do total dos postos de trabalho da economia, o setor cervejeiro tem projeções otimistas para este ano. Segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, a previsão é de volume de 16.1 bilhões de litros, o que equivale ao crescimento de 6,5%% em comparação com 2022.

A força do setor na indústria nacional também é comprovada pelo histórico crescimento de estabelecimentos registrados no Brasil. De acordo com o Anuário da Cerveja, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em julho deste ano, o setor cervejeiro cresceu quase 12%, no ano passado, no país.

Já são 1.729 cervejarias em funcionamento, espalhadas por todas as regiões, nas 27 unidades da Federação, e mais de 1.200 pontos de venda em todo o país.

O setor cervejeiro também acompanha a diversidade do povo brasileiro e, exatamente por isso, oferece uma rica lista de opções de consumo ao mercado. No total, o país tem 42.831 registros de produtos nas cervejarias. Em 2022, houve um crescimento de 19,8 % ante 2021, o que representou a oferta de 7.090 novos produtos.

Além do Sindicerv, o Movimento Cerveja Rende conta com o apoio das entidades que integram o ecossistema cervejeiro: Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Federação Brasileira de Cervejas Artesanais (Febracerva), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo), Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas) e Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (Abrape).

Sobre o SINDICERV

O SINDICERV – Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja é a entidade que representa há mais de 70 anos o setor. Atua continuamente para o debate de regulamentos, leis, normas, políticas públicas e práticas que contemplem a evolução e o desenvolvimento da indústria nacional da cerveja e suas respectivas cadeias produtivas e que beneficiam absolutamente todos os atores do setor, sejam eles pequenos, médios ou grandes fabricantes.

Pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas chega à quarta edição

A pesquisa Retrato dos Consumidores de Cervejas chegou ao seu quarto ano. Realizada pelo hub de conteúdo cervejeiro Surra de Lúpulo, já coletou, processou e analisou 7.417 respostas, de todos os estados do país, em suas três primeiras edições.

Para participar, responda aqui ( https://retrato.surradelupulo.com.br/ )

São duas trilhas de respostas: uma para quem bebe apenas cervejas comuns (mainstream) e outra para quem bebe comuns e artesanais.

“Consideramos que, neste quarto ano, chegamos num ponto de maturidade do projeto. Para dar este contorno, decidimos fazer investimentos muito importantes, principalmente no formulário e na organização dos dados”, conta a dupla de apresentadores do podcast Surra de Lúpulo, Ludmyla Almeida, criadora de conteúdo no perfil IPAcondriaca e sommelière de cervejas, e Leandro Bulkool, pai, designer e apreciador de cervejas artesanais.

Para Ludmyla, “reformulamos o questionário, de uma forma mais completa e aprofundada em relação aos anos anteriores e assim teremos ainda mais informações sobre os hábitos dos brasileiros em relação à esta bebida, incluindo mais detalhamento sobre o consumo de cerveja sem álcool”.

“Também estamos trabalhando na reorganização dos dados dos últimos três anos para podermos apresentar um relatório ainda mais completo e profundo do nosso consumidor. Essa nova organização vai possibilitar uma análise comparativa de dados ano a ano, e para isso incluímos em nossa equipe uma analista de dados”, completa Leandro.

“O setor cervejeiro está sempre em evolução e os dados da pesquisa são de grande valia para entendermos o comportamento, os hábitos e demandas dos nossos consumidores”, explica o presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Márcio Maciel.  

Novos parceiros acreditaram e confiaram na importância deste projeto. Neste ano, os patrocinadores da Pesquisa são:

– Prussia Bier (https://www.instagram.com/prussiabier/), que oferece um cupom para quatro cervejas da marca nas compras a partir de R$ 99 para todas as pessoas que responderem a pesquisa;

– SINDICERV (https://www.sindicerv.com.br/ ), associação que representa as empresas responsáveis por mais de 80% da produção de cerveja no Brasil;

– Iris Pay (https://www.irispay.com.br/), o maior e mais completo sistema de autosserviço do Brasil, com atendimento em todo o território nacional e soluções simplificadas e inovadoras para empresas e consumidores.

Em 2022, a Pesquisa alcançou 4.388 respostas. Este ano, o desafio da dupla do Surra de Lúpulo é aumentar o contingente de respostas sempre de maneira inclusiva em todas as regiões do país.