Com mais vendas e ajuste de preços no 1º tri, Heineken mantém previsão de subir margem

A Heineken manteve a projeção de margem de lucro para 2022 hoje (20), após saltos acentuados nas vendas e preços de cerveja da companhia no primeiro trimestre animarem o mercado, apesar da incerteza em relação à guerra na Ucrânia.

Impulsionados por um afrouxamento constante das restrições à Covid-19, principalmente na Europa, os volumes comparáveis de cerveja da Heineken aumentaram 5,2% ante mesmo período do ano passado, superando a estimativa média de 3,5%.

A expansão na Europa foi de 11,5%, com as vendas de cerveja em bares e restaurantes quase triplicando.

No total, a segunda maior cervejaria do mundo elevou o lucro médio por litro em 18,3%, dados os aumentos diretos de preços, consumidores migrando para cervejas mais caras e uma transição nas vendas de supermercados para bares, resultando em crescimento de 24,9% na receita.

As ações da Heineken subiram 5,2%.

“A principal leitura hoje, e a razão pela qual os mercados reagiram positivamente, é do ressurgimento do consumo de cerveja na Europa após as restrições observadas no ano passado”, disse Matt Britzman, analista da Hargreaves Lansdown.

A fabricante das marcas Heineken, Sol e Tiger disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe incerteza adicional para as perspectivas econômicas globais e os mercados de commodities.

“Esperamos que as crescentes pressões inflacionárias afetem a renda disponível das famílias e sejam um consequente risco para o consumo de cerveja mais tarde neste ano”, disse a Heineken em comunicado.

A empresa afirmou que está se beneficiando das posições de hedge tomadas em 2021, mas enfrentou custos crescentes, desafios na cadeia de suprimentos e pressão após decidir deixar a Rússia.

Apesar disso, a Heineken manteve a meta de melhora “estável a modesta” na margem de lucro operacional em 2022.

A Heineken dissera em fevereiro que a inflação poderia levar a um menor consumo de cerveja, lançando dúvidas sobre o plano da empresa de aumentar a margem operacional para 17% em 2023.

Fonte: https://forbes.com.br

Por que a Heineken apagou a luz de seu comercial na TV?

Nas noites de domingo, 17 e de segunda-feira, 18, a Heineken exibiu um comercial no horário nobre da Globo que chamou a atenção do público. Com o nome de “Blackout”, a campanha, criada pela Publicis, exibiu apenas uma tela, na cor preta, com uma narração que dizia que a Heineken, em uma atitude de preservação ambiental, estava apagando as luzes de seu comercial.

A iniciativa faz parte da plataforma de sustentabilidade e cultura da marca de bebidas, chamada Green Your City, lançada em 2021. O comercial, lançado agora, teve a proposta de mostrar ao público, de forma simples, como é possível ter atitudes sustentáveis.

“Como marca, queremos olhar não apenas processos internos, mas temos como objetivo também expandir a mensagem de sustentabilidade a toda a cadeia, incluindo os consumidores, tendo a energia renovável como agente de transformação e mostrando que um futuro mais verde pode começar com pequenas ações, dentro de casa”, declarou o diretor de marca da marca Heineken Brasil, Gabriel D’Angelo Braz, em nota.

Com a ação de publicidade, a marca quer mostrar, também, as medidas práticas que vem adotando para tornar seu processo de produção mais sustentável. Desde 2020, as fábricas da Heineken em Alagoinhas, na Bahia; Ponta Grossa, no Paraná e Araraquara, em São Paulo, já produze as bebidas de forma 100% verde, de acordo com a empresa. Até 2023, a unidade de produção de Jacareí, em São Paulo, também deve seguir essa linha.

Na noite desta segunda-feira, assim que o comercial da Heineken foi ao ar, no intervalo do Jornal Nacional, da Globo, o nome da marca apareceu entre os termos mais comentados do Twitter.

Fonte: https://www.meioemensagem.com.br

Campanha da Heineken Silver brinca com as realidades do Instagram

Tendo estreado sua nova variante Heineken Silver com um lançamento metaverso falso , agora a Heineken está promovendo a marca para a Geração Z com uma campanha divertida que novamente exalta os benefícios da vida real sobre as conexões digitais.

A marca lançou uma série de anúncios que estão sendo veiculados em toda a Europa, todos com o tema “Instagram vs Realidade”. Em cada anúncio, começamos com uma cena que parece típica do Instagram: um homem mergulhando, uma mulher em uma piscina infinita, um bar glamoroso – apenas para ser revelado que a cena é falsa e eles estão apenas se divertindo , saindo com seus amigos. Os anúncios de 20 segundos, exibidos na TV e no digital, foram dirigidos pelos Perlorian Brothers via Hobby Film.

A campanha também inclui uma divertida instalação digital ao ar livre no Piccadilly Circus de Londres, na qual avatares digitais parecem quebrar a quarta parede do outdoor pegando uma cerveja. Framestore trabalhou nos avatares e efeitos.

Bram Westenbrink, diretor global da marca Heineken, disse em comunicado:

“Lançar a primeira cerveja virtual foi uma visão irônica das marcas de alimentos e bebidas lançadas no metaverso. Hoje, estamos levando a campanha para o próximo nível por meio de conteúdo digital, de TV e fora de casa em toda a Europa, desafiando os estereótipos na publicidade de cerveja.” A Heineken Silver, que está disponível na Europa desde 7 de abril, foi especialmente formulada para atrair a Geração Z, com 4% ABV e oferecendo um perfil de bebida “mais leve”. em uma declaração como uma “lager deliciosamente refrescante, menos amarga e fácil de beber que atrairá uma nova geração de bebedores de cerveja e uma gama mais ampla de paladares”.

Fonte: https://adnews.com.br

Apesar da crise, Ambev aposta em “bom ano” para indústria de cerveja no Brasil em 2022

Ambev espera que neste ano de 2022, mostre um crescimento sólido na demanda do mercado brasileiro de cerveja, sendo impulsionada não apenas pelo fim das medidas de isolamento social, como também pela realização de eventos como a Copa do Mundo de futebol que será realizado ao final do ano.

“Do ponto de vista da demanda do consumidor, deve ser um bom ano. Temos a volta aos bares…Copa do Mundo acontecerá pela primeira vez no verão”, afirmou Jean Jereissati Neto, presidente-executivo da Ambev, no segundo dia de apresentações realizado pela empresa para investidores e analistas. 

Entretanto, Lucas Lira, vice-presidente financeiro da empresa afirmou que o cenário está perfurado por “desafios macro e volatilidade no decorrer deste ano”, contudo, “após dois anos de pressão sobre a demanda, há essa necessidade dos consumidores em se reconectarem” .

Ainda segundo Lucas, a Ambev investiu nos últimos anos em ampliar a capilaridade de entrega de produtos no país, aplicando recursos em fábricas para ter mais flexibilidade e lidar com um espectro maior de marcas que vão dos segmentos populares ao premium.

“Desde 2019 aumentamos o nível de investimento no alcance de nossa oferta”, respondeu o executivo ao questionamento sobre a capacidade das fábricas da Ambev em lidar com uma maior oferta de produtos da companhia.

De acordo com Jean, o impacto da alta inflação é sentido especialmente sobre o portifólio de marcas mais populares da Ambev, enquanto as linhas mais sofisticadas estão “muito resilientes nos últimos anos”.

As principais commodities utilizadas pela empresa são cevada e alumínio, informou Lucas, e com isso a companhia tem contratado instrumentos de hedge e focado em embalagens retornáveis para se proteger da elevação dos custos.

A Ambev prevê a divulgação de seus resultados ainda no primeiro trimestre no dia 5 de maio.

Fonte: https://lorena.r7.com/

Para Ambev (ABEV3), diversificação é desafio para cervejarias

A Ambev (ABEV3), no segundo dia do seu Investor Day, realizado nesta quarta-feira (13), mostrou algumas tendências que o mercado vem apresentando. Segundo Daniel Wakswaser, VP de Marketing da empresa, o mercado brasileiro está aumentando o consumo de cerveja premium, com mudança forte verificada nos últimos três anos.

“A gente foi de um volume de 61% do core (cerveja tradicional) para 48%. O core plus e o high-end (cervejas premium) quase dobraram: foram de 15% a 33% em três anos”, disse.

Wakswaser exemplificou que no Canadá se precisa de 34 marcas de cerveja para se atingir 80% de market share no setor, enquanto que no Reino Unido esse número chega a 38 marcas. Esses são dois mercados maduros.

“É o que chamamos de fragmentação. O mercado se torna mais fragmentado. O que aconteceu é que se diluiu também”, explica.

“Os consumidores aumentam seu repertório de marcas”, destaca. E as marcas premium têm ficado mais relevantes, de acordo com o executivo.

“Acreditamos que somos uma empresa baseada em portfólio. Temos que ter um portfólio diversificado”, destacou.

O foco da Ambev apresentado no evento para o mercado é nas cervejas Brahma (segmento core), Brahma Duplo Malte e Spaten (segmento core plus), Budweiser (premium) e Becks (high end).

Essa marcas são as prioridades, atingindo consumidores diferentes, destacou o VP da companhia, Daniel Wakswaser.

Ambev: projeções mantidas

No evento, Lucas Lira, CFO da empresa, disse ainda que a companhia mantém as expectativas para o ano iguais às divulgadas quando apresentou os resultados de 2021, em fevereiro.

“Estamos em um ano desafiador e com volatilidade. Janeiro foi um mês difícil, com um começo mais duro e pressão de preços de insumos, principalmente das commodities”, comentou o executivo.

Lira disse que a empresa mantém o crescimento orgânico, com aumento da receita líquida por hectolitro no volume. “Cerveja e não alcoólicos estão se recuperando depois de 2 anos”, acrescentou.

“Em 2022, há espaço para crescimento orgânico no Ebitda dos dois setores (cerveja e não alcoólicos)”, destacou.

Ainda sobre este ano, ele destaca a reabertura dos bares, dois carnavais pela metade e as festas de São João:

“Quando olhamos nosso setor, posso dizer que esse ano vai ser incrível”, disse, acrescentando que a “perspectiva do consumidor é muito boa”.

Água tônica

Também no Investor Day, Pablo Firpo, VP de Bebidas Não Alcoólicas da companhia, apontou os segmentos com potencial de expansão nos próximos cinco anos.

Na taxa de crescimento anual composto (CAGR, da sigla em inglês) de 2021-26 nas categorias de bebidas não alcoólicas da Ambev, a que mais tem projeção de crescimento é a de água tônica: 10,3%.

Pablo Firo apontou que o aumento do consumo de Gim, comumente misturado à água tônica, é um dos impulsionadores do segmento.

Na categoria de energético, o avanço projetado é de 8,8%, com o Red Bull (produto que distribui) e Fusion (energético acessível que fabrica).

A projeção de crescimento nos próximos cinco anos para bebidas sem açúcar, como o tradicional guaraná que fabrica, além do H2O e Pepsi (esses dois últimos a empresa distribui para a Pepsi), é de 7,1%.

Por fim, no segmento de bebida isotônica, a expectativa de avanço 2021-26 é de 4,4% para o Gatorade (distribui para a Pepsi).

Fonte: https://www.infomoney.com.br

Ambev se prepara para colher a primeira safra de lúpulo

Da flor à matéria-prima, a Ambev, que busca lugar como precursora no desenvolvimento sustentável e de qualidade do lúpulo brasileiro em larga escala, se prepara para uma nova etapa no cultivo do insumo. Após dois anos desde o início do projeto que fomenta e incentiva a produção local do ingrediente, a companhia realiza o 1º Festival de Colheita de Lúpulo na Fazenda Santa Catarina, em Lages (SC), e espera colher a sua primeira safra, que será destinada para a receita de cervejas locais.

O evento ocorre nesta quarta-feira (13) e inaugura oficialmente a fábrica de beneficiamento de lúpulo da Ambev, construída há dois anos, e representa a materialização de todas as iniciativas da companhia para a implementação do insumo que, até então, era pouco produzido no Brasil, dadas as condições climáticas. Além de impulsionar o desenvolvimento de uma nova cultura em solo nacional, o projeto beneficia diretamente a comunidade local, a agricultura familiar, a academia e o ecossistema cervejeiro.

A Head de Conhecimento e Cultura Cervejeira da Ambev, Laura Aguiar, afirma:

“O Projeto Fazenda Santa Catarina comprova como o trabalho colaborativo entre Ambev, pesquisadores e agricultores tem força para tornar o Brasil um potencial produtor de lúpulo de alta qualidade. Cada vez mais, queremos apoiar a academia brasileira com tecnologia e inovação para pensar novas formas do cultivo sustentável de ingredientes cervejeiros.”

A programação do festival conta com visita à lavoura de lúpulo da Ambev, música, bebidas e comidas típicas da região, além da ativação de marcas do portfólio da companhia, como a Colorado, conhecida pelos ingredientes brasileiros em suas receitas, e a Goose Island, com toda a sua experiência em lúpulos, e que, juntas, vão realizar durante o evento a brassagem da Santa Lupulina, uma receita feita com goiaba serrana local e lúpulo colhido diretamente da Fazenda Santa Catarina.

A SILVER HOPS

A produção de lúpulo brasileiro ganhou reforço em dezembro. A iniciativa de fomento e incentivo à cultura de lúpulo da Ambev fechou uma parceria que amplifica sua atuação, agora no Estado de São Paulo. Ao lado da agritech Silver Hops, implantada na Fazenda Pratinha, na região de Ribeirão Preto, a companhia pretende ampliar a produção de lúpulo genuinamente nacional e realizar pesquisas de desenvolvimento à cultura do insumo cervejeiro.

A Silver Hops nasceu com a missão de implementar soluções de alta tecnologia no cultivo de lúpulo e colaborar para o desenvolvimento da produção nacional do ingrediente, muito em linha com o que já vendo sendo realizado pelo Projeto Fazenda Santa Catarina desde 2020, em Lages, com o principal objetivo de estimular a agricultura familiar. A expectativa é de que, com essa parceria, sejam criadas possibilidades para o cultivo e desenvolvimento de lúpulo nacional de qualidade em outros estados.

Em 2020, quase 100% do lúpulo utilizado para produção de cervejas nacionais foi importado, seguindo a oferta de mercado para grandes cervejarias e artesanais. Hoje, o projeto Fazenda Santa Catarina, da Ambev, vê uma possibilidade de alavancar este cenário, como conta Felipe Sommer, coordenador do Projeto Fazenda Santa Catarina da Ambev:

“Estamos trabalhando integrados para garantir uma produção de lúpulo nacional de altíssima qualidade. Estamos acelerando esse processo com parcerias que possuem sinergias entre si e com um ecossistema engajado em trabalhar dia e noite para propiciar as melhores condições para o desenvolvimento de um lúpulo com qualidade no Brasil.”

A parceria também é vista com otimismo por José Virgílio Braghetto Neto, responsável pela Silver Hops e que hoje integra o ecossistema de inovações e projetos disruptivos da Ambev:

“Nosso papel será complementar ao trabalho que já está sendo feito com a agricultura familiar, trazendo ainda mais o olhar da pesquisa e da inovação. Com essas duas frentes, poderemos gerar transformações importantes na cadeia de produção cervejeira e no agronegócio responsável brasileiro.”

Segundo Sommer, o projeto deverá seguir um calendário de ações que visam eliminar as barreiras que atualmente impedem a evolução da cultura:

“Começamos desenvolvendo mudas com comprovação de origem, construímos uma planta de beneficiamento, criamos um modelo de fomento e incentivamos o uso do lúpulo nacional pelas microcervejarias. Entre os próximos desafios estão a regulamentação da cultura e ampliação de acesso ao crédito. O foco é desenvolver e escalar a produção do lúpulo brasileiro com apoio da Fazenda Pratinha, produtores, universidades, Aprolúpulo e outros envolvidos.”

Em agosto de 2021, um passo foi dado à verticalização da cadeia cervejeira. A Lohn Bier lançou uma cerveja totalmente brasileira, a Toda Nossa, uma Brazilian Pale Ale, com lúpulo, cevada e leveduras 100% nacionais, especificamente de Santa Catarina. Além da Toda Nossa, a Lohn Bier produz regularmente a Green Belly, produzida com lúpulos nacionais. A Colorado, outra marca do portfólio Ambev, também utilizou o lúpulo brasileiro em sua recente Hop Lager da Linha Brasil com S, que leva tapioca na receita.

MAIS TECNOLOGIA NA LAVOURA DE LÚPULO

Em setembro, a Ambev havia anunciado que, em parceria com a startup ManejeBem, levaria mais tecnologia às lavouras de lúpulo com uma ferramenta inteligente, capaz de promover melhor desempenho dos pequenos agricultores em sua cadeia produtiva.

Foi mais um passo para impulsionar a agricultura familiar do Estado de Santa Catarina, onde, em 2020, foi criado o Projeto Fazenda Santa Catarina, que fomenta o cultivo de lúpulo em solo brasileiro. Agora, a comunidade local, que já é beneficiada com as mudas da flor, infraestrutura, auxílio técnico e contrato de compra do ingrediente, contará também com a expertise da ManejeBem, descoberta e acelerada pela própria companhia em 2019, por meio do programa Aceleradora 100+, para melhorar o manejo agrícola e aumentar a produtividade de suas produções.

Com uma plataforma acessível e intuitiva, a ManejeBem conecta especialistas a produtores, facilita a assistência técnica, compartilha dicas sobre como plantar e colher, auxilia no planejamento da safra do ano e contabiliza os resultados esperados com aquela plantação, considerando indicadores sociais, ambientais e agronômicos. Além disso, com a ferramenta, os agricultores passam a contar com relatórios de gestão do negócio todos os meses.

Felipe Sommer, coordenador do Projeto Fazenda Santa Catarina da Ambev, contou na ocasião do lançamento:

“Estamos lidando com o desenvolvimento de um insumo que, até pouco tempo, era desacreditado de ser produzido com qualidade no Brasil. A Fazenda Santa Catarina vem conectando os principais atores do cenário do lúpulo nacional (Aprolúpulo, Secretaria da Agricultura, EPAGRI e universidades), que vêm sendo responsáveis pelo desenvolvimento da cultura. Com essa nova plataforma tecnológica, conseguiremos levar todo esse conhecimento para os nossos produtores no campo para que eles tenham resultados cada vez melhores e que as boas práticas sejam compartilhadas.”

O PROJETO DE LÚPULO EM SANTA CATARINA

Ao longo de um ano e meio, o Projeto Fazenda Santa Catarina trouxe quatro variedades de lúpulo para o país e, após testes de manejo e avaliação do potencial agronômico, começou a produção e doação de mudas para os produtores. Todo o lúpulo produzido foi utilizado na produção de novas cervejas, como a Green Belly, a Brazilian Blonde Ale, e a TodaNossa. Para os próximos anos , o projeto espera impactar cerca de 200 famílias.

A parceria entre a Ambev e ManejeBem tem rendido bons frutos. O piloto entre as empresas começou com o Projeto Roots, que estimula o uso de matéria-prima local para o desenvolvimento de novas cervejas, em estados como Maranhão, Ceará, Pernambuco, Piauí e Goiás. Com o impacto positivo do projeto frente às famílias participantes, que cresceu 250% desde sua criação, a companhia trouxe o mesmo modelo de atuação da startup agora para a região Sul do país.

Fonte: https://revistabeerart.com

Ambev usa plataforma digital como novo modelo

Foto: Divulgação

Dona das marcas de cerveja BrahmaSkol e Antarctica, a Ambev começa a viver um “novo capítulo”, cuja história apresenta hoje a investidores. “Falar que somos uma companhia de bebidas já não nos representa mais inteiramente”, diz o presidente da Ambev, Jean Jereissati em entrevista ao Valor. O grupo quer ser uma plataforma, que vai além da venda de cerveja ou refrigerante e passa por alimentos e até mesmo serviços como crédito e geração de energia renovável.

Com um modelo de forte expansão via aquisições e corte de custos, buscando eficiência, a Ambev teve sucesso. “Foi a companhia que conquistou o mundo”, observa o executivo. “Mas quando fizemos 20 anos [em 2019] repensamos como seriam os próximos 20, e ficou claro que o que trouxe a gente até aqui não seria o que nos levaria até lá”.

Agora a Ambev quer fazer alianças como as que já tem com BRF, M. Dias Branco, Pernod Ricard e Beam Suntory para vender a seus clientes diferentes produtos como salames, biscoitos e vodca.

Jereissati diz que a pandemia da covid-19, em 2020, aumentou a “janela tecnológica” para a companhia colocar em prática o que começou a discutir entre o fim de 2015 e começo de 2016. “O mundo foi para o varejo on-line, se digitalizou e estávamos preparados quando a pandemia aconteceu.”

Antes da covid-19 apenas 15% dos cerca de 1 milhão de clientes da Ambev estavam digitalizados, hoje são 80%. “Antes [o canal digital] era uma opção, agora é nosso core. É lá que está tudo.”

O aumento da digitalização teve impacto importante na operação, acelerando o negócio. Um bar, por exemplo, pode fazer encomendas pela plataforma Bees. Isso deu mais tempo para o vendedor da Ambev. Antes da pandemia, ele tinha apenas sete minutos para falar com um cliente – são 5 mil vendedores para uma carteira de um milhão de clientes. Com a Bees, o bar ou restaurante acaba ficando em contato com a companhia por 37 minutos.

A digitalização também aumentou o guarda-chuva de atividades e a produtividade dos vendedores que, agora, são chamados de representantes. Os mesmos 5 mil que atendiam a 750 mil clientes, em 2019, atendem a 1 milhão e irão atender a 1,2 milhão em breve, diz o executivo.

Para isso, foi montada uma força de trabalho de mais 5 mil pessoas, com programadores e desenvolvedores de software, que se dedicam a aperfeiçoar as diversas tecnologias usadas pela Ambev e a criar novos produtos e serviços. Uma das prioridades é melhorar a logística. A empresa passou a usar pequenos galpões como centro de distribuição, e motocicletas, para acelerar as entregas.

“Nossas aquisições agora devem ser mais para melhorar nossas capacidades, em tecnologia e logística. E fazer alianças”, diz Jereissati. A companhia quer, por exemplo, desenvolver ou comprar uma empresa que tenha criado um software para gerenciar pedidos.

Nos últimos três anos, os investimentos da empresa, incluindo inovação, somaram R$ 17,5 bilhões, sendo R$ 7,7 bilhões somente no ano passado.

A Ambev, nos últimos dois anos, criou e conseguiu consolidar dois aplicativos: o Zé Delivery, que atende o consumidor final, e o Bees, para bares e restaurantes.

A plataforma que Jereissati coloca no centro de sua estratégia engloba a oferta de crédito a clientes. Do início da pandemia até o fim de 2021, a companhia dobrou a massa de crédito a pequenos varejistas. E a expectativa é de que dobre mais uma vez neste ano. As restrições sanitárias, que exigiram o fechamento de bares e restaurantes por meses a fio, provocaram uma crise nesse segmento. Por isso, diz Jereissati, “fomos muito flexíveis e rolamos os pagamentos”. A fintech Bees Bank, antes chamada de Donus, tem 250 mil contas digitais.

Esse novo modelo de operação ajudou a Ambev a vender 180 milhões de hectolitros em 2021 – um recorde. A receita líquida cresceu 24,8%, para R$ 72,85 bilhões. De acordo com ele, o ano foi menos sobre um grande crescimento da indústria e mais sobre ganho de mercado. “A gente foi muito contracíclico na pandemia.”

A concorrência ficou mais acirrada. A Heineken foi reclamar ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) neste ano contra os contratos de exclusividade da Ambev com bares. Jereissati mostra-se tranquilo: “Representa muito pouco das nossas vendas”. De acordo com fontes ouvidas pelo Valor, contratos de exclusividade respondem por cerca de 2% da receita da Ambev. O limite do Cade é 10%.

Fonte: https://valor.globo.com

Heineken socorre os pequenos

A cervejaria holandesa Heineken pretende acelerar seu plano de suporte à digitalização de pequenos estabelecimentos no Brasil, assim como fazem os apps iFood e Rappi na relação entre lojas e consumidores. Sob o comando do CEO Mauricio Giamellaro, a companhia quer incentivar o uso do Heishop, portal de pedidos da Heineken. A plataforma digital conecta a cervejaria a bares, restaurantes e outros pontos de venda.

Em tempo real, o sistema informa promoções de seus produtos, a capacidade de produção e o tempo de entrega de sua cadeia de distribuição. Para auxiliar nisso, a companhia adotou a plataforma Gofind que, por meio de uma parceria com o Google, mantém o perfil dos varejos atualizado com fotos, endereços, horários e telefones.

A plataforma permite que seja gerado um website gratuito da loja para divulgação. O perfil da empresa no Google e o site ganham postagens automatizadas, baseadas no catálogo de produtos disponíveis naquele local. Esse centro de distribuição digital traz ainda avaliações regionalizadas dos acessos e interações e os pequenos varejistas também recebem análises sobre a popularidade da sua presença digital e o ranking dos produtos mais visualizados perto da sua loja. Desde 2020, a ferramenta atraiu mais de 5 mil lojas – metade delas não tinha presença on-line até então.

Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br

Cerveja também combina com chocolate

A cerveja e o chocolate são duas paixões nacionais, que quando juntas podem provocar combinações inusitadas e ao mesmo tempo surpreendentes. A tradicional cerveja escura e encorpada Malzbier, de sabor levemente adocicado e aroma de caramelo, e notas de malte torrados fazem com que esse tipo de cerveja seja excelente opção para harmonizar com sobremesas, como chocolate, tortas e sorvete de creme.

A cerveja escura mais consumida no Brasil tem suas origens na Alemanha na década de 1930. Criada por Ferdinnad Glabb, por ter um alto valor calórico e baixo teor alcoólico (geralmente entre 0 – 4%), foi durante muito tempo considerada um energético.

“A bebida de cor escura se popularizou no País por ser uma cerveja diferenciada. Equilibrada, ela leva caramelo na sua composição, fazendo com que o sabor adocicado sobressaia no paladar. Para quem gosta de uma cerveja leve, mas ao mesmo tempo encorpada, essa é considerada uma das melhores opções”, afirma Luiz Nicolaewysky, superintendente do SINDICERV – Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja.

Saiba mais sobre a Malzbier e outros tipos de cervejas