Ambev anuncia investimento em transportadora para modernizar distribuição em cidades

A Ambev, dona de marcas como Brahma e Budweiser, anuncia nesta semana que vai fazer um investimento em uma transportadora com a qual tem parceria há mais de 20 anos, a Transportes Imediato.

O objetivo do acordo, cujo valor não foi revelado, é expandir os chamados UDCs, centros de distribuição urbana, na sigla em inglês, que são estruturas compactas em grandes cidades para atender raios de até 6 quilômetros com modais menores, ou seja, além dos caminhões, outros veículos, como motos e vans, ganham protagonismo na entrega.

A mudança faz parte de um projeto de transformação logística que a cervejaria vem promovendo e que ganhou tração nos últimos meses. O anúncio acontece uma semana depois de a Ambev reunir analistas e investidores na sede da empresa, em São Paulo, para falar da nova estratégia de negócio.

A operação com a Imediato ainda está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Com mais vendas e ajuste de preços no 1º tri, Heineken mantém previsão de subir margem

A Heineken manteve a projeção de margem de lucro para 2022 hoje (20), após saltos acentuados nas vendas e preços de cerveja da companhia no primeiro trimestre animarem o mercado, apesar da incerteza em relação à guerra na Ucrânia.

Impulsionados por um afrouxamento constante das restrições à Covid-19, principalmente na Europa, os volumes comparáveis de cerveja da Heineken aumentaram 5,2% ante mesmo período do ano passado, superando a estimativa média de 3,5%.

A expansão na Europa foi de 11,5%, com as vendas de cerveja em bares e restaurantes quase triplicando.

No total, a segunda maior cervejaria do mundo elevou o lucro médio por litro em 18,3%, dados os aumentos diretos de preços, consumidores migrando para cervejas mais caras e uma transição nas vendas de supermercados para bares, resultando em crescimento de 24,9% na receita.

As ações da Heineken subiram 5,2%.

“A principal leitura hoje, e a razão pela qual os mercados reagiram positivamente, é do ressurgimento do consumo de cerveja na Europa após as restrições observadas no ano passado”, disse Matt Britzman, analista da Hargreaves Lansdown.

A fabricante das marcas Heineken, Sol e Tiger disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe incerteza adicional para as perspectivas econômicas globais e os mercados de commodities.

“Esperamos que as crescentes pressões inflacionárias afetem a renda disponível das famílias e sejam um consequente risco para o consumo de cerveja mais tarde neste ano”, disse a Heineken em comunicado.

A empresa afirmou que está se beneficiando das posições de hedge tomadas em 2021, mas enfrentou custos crescentes, desafios na cadeia de suprimentos e pressão após decidir deixar a Rússia.

Apesar disso, a Heineken manteve a meta de melhora “estável a modesta” na margem de lucro operacional em 2022.

A Heineken dissera em fevereiro que a inflação poderia levar a um menor consumo de cerveja, lançando dúvidas sobre o plano da empresa de aumentar a margem operacional para 17% em 2023.

Fonte: https://forbes.com.br