Patrocínio de eventos aproxima marcas de consumidores

Bebida favorita dos cariocas, a cerveja está ganhando cores diferentes na mente do consumidor. A mais nova queridinha tem lata verde metalizada. Isso porque a Heineken assumiu neste ano a liderança no ranking das mais lembradas do setor pela primeira vez. Patrocinadora do Rock in Rio, a marca holandesa trouxe no início deste mês para a Enseada de Botafogo, na Zona Sul da cidade, o “F1 Experience”, criado pela equipe do Brasil.

— Recentemente lançamos uma nova identidade visual. Fomos o primeiro país a comercializar o produto. Agora, temos uma lata ainda mais chamativa. Fazer parte do ranking é muito importante, pois mostra que, apesar de termos um preço mais alto, o carioca enxerga a qualidade de nosso produto — destaca Vanessa Brandão, diretora da Marca Heineken.

Em segundo lugar está a Antarctica, da Ambev. A marca, que é líder de vendas no Rio, investe em ações sociais, como a Academia da Boa, em alusão ao seu mote publicitário. O objetivo, diz Bruna Buás, diretora de Marketing da Antarctica, é oferecer cursos gratuitos de capacitação e reciclagem de garçons:

— Ampliamos a capacidade de atendimento do projeto, juntando-nos ao Facebook para criar um programa de relacionamento inédito. Ele é exclusivo para garçons do Rio e capaz de levar a metodologia desenvolvida em parceria com o Senac para milhares de pessoas da maneira mais simples, via Messenger. A iniciativa deve formar 500 pessoas para o mercado de trabalho este ano.

A Brahma, também da Ambev, ficou em terceiro. Neste ano, a marca pegou carona na Copa do Mundo e investiu pesado em eventos. Um dos destaques foi a Arena Nº 1, espaço montado na Praça Mauá para que os cariocas assistissem aos jogos do Brasil. Além disso, a empresa ajudou a viabilizar a festa da torcida no Alzirão, espaço de celebração dos cariocas na Tijuca, Zona Norte do Rio, durante a Copa.

— O Rio é um dos nossos principais mercados. Apoiamos os principais eventos sertanejos da cidade. Temos parceria com clubes de futebol, como Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, para auxiliar na melhoria de suas estruturas — diz Pedro Adamy, diretor de Marketing da Brahma.

Fonte: oglobo.globo.com

Heineken passa a produzir em Alagoinhas, na Bahia

O grupo Heineken Brasil inaugura nesta sexta-feira (30) uma nova operação para produção da cerveja Heineken na cidade de Alagoinhas, na Bahia. O grupo atualmente já produz na cidade baiana cervejas como Bavaria, Devassa, Glacial, Kaiser, Schin, No Grau e Eisenbahn. A partir desta sexta, com investimento de R$ 135 milhões, será inaugurada a linha de produção da Heineken. A unidade também produz Skinka, Itubaína (Original e Retrô), Refrigerantes Viva Schin, Schin Tônica e água Viva Schin. 

O grupo, que está presente na cidade há 21 anos, emprega atualmente 636 pessoas diretamente e outras 300 indiretamente. Dos empregos diretos, 95% são de Alagoinhas. Dos indiretos, 100% são de Alagoinhas.

O diretor da Cervejaria Alagoinhas, Marcelo Araujo, explica que a unidade em Alagoinhas é a segunda maior cervejaria do grupo no Brasil. “Foram investidos cerca de R$ 135 milhões para a inauguração da linha de Heineken. A obra incluiu a montagem de 4 tanques horizontais, chamados de HORAPs e usados exclusivamente para o processo de fermentação de Heineken; ampliação da linha de vidro – a maior do grupo no Brasil em flexibilidade de produção para diferentes tipos de embalagens; nova embaladora para a linha de latas, permitindo a fabricação de diferentes produtos e embalagens e uma nova e moderna linha de chope”, explica Araujo. 

Diretor da Cervejaria Alagoinhas, Marcelo Araujo, indica que foram investidos R$ 135 milhões na nova planta. Foto: Divulgação

Diretor da Cervejaria Alagoinhas, Marcelo Araujo, indica que foram investidos R$ 135 milhões na nova planta
Foto: Divulgação

O mercado do Nordeste, segundo Araujo, será o principal beneficiado com a nova linha de produção de Heineken. Contudo, ressalta que ‘não haverá diferenciação do preço’.

A linha de produção baiana será a primeira no Nordeste do grupo que tem outras três em atividade. Ou seja, a partir de hoje serão 4 linhas de produção da cerveja no país.  “A água é nossa principal matéria prima, sem dúvida a qualidade da água de Alagoinhas influenciou”, afirmou  Araujo sobre a decisão de criar uma linha de produção no estado.

O alto investimento do grupo na Bahia acontece dois anos depois do grupo fechar uma fábrica em Feira de Santana. “Há dois anos a empresa tinha uma outra estratégia de negócio e o encerramento das atividades fez parte desta fase. Alagoinhas veio da aquisição da Brasil Kirin, há pouco mais de um ano”, destaca Araujo. 
 
O diretor da Cervejaria Alagoinhas explica que a nova planta tem preocupações com a sustentabilidade. “Destacamos a implementação da logística reversa reintegrando a cadeia produtiva do fornecedor com o retorno do material reciclável para a produção de matéria-prima, a aplicação do lodo aeróbio como adubo orgânico nas áreas verdes para desenvolvimento de mudas não frutíferas, o lodo terciário e o carvão ativado entre outros resíduos de composição orgânica na produção de composto orgânico. Desta forma reutilizando estes materiais reduzimos o envio dos mesmos para aterros sanitários”. 

O grupo Heineken chegou ao Brasil em maio de 2010, após a aquisição da divisão de cerveja do Grupo FEMSA e, em 2017, adquiriu a Brasil Kirin Holding S.A (“Brasil Kirin”). A marca Heineken está presente em 192 países. Produzida e fermentada com ingredientes naturais, a Heineken possui exclusiva levedura A e processo produtivo unificado que, segundo o grupo, tem o mesmo sabor em todo mundo.  

Fonte: correio24horas.com.br