
"No mercado de cerveja, o Brasil só perde, em volume, para a China (35 bilhões de litros/ano), Estados Unidos (23,6 bilhões de litros/ano), Alemanha (10,7 bilhões de litros/ano)". O
consumo da bebida, em 2007, apresentou crescimento em relação
ao ano anterior, totalizando 10,34 bilhões de litros.
Quanto ao consumo per capita, no entanto, o Brasil, com uma média
de 47,6 litros/ano por habitante, está abaixo do total registrado
por vários países como México (50 litros/ano)
e Japão (56 litros/ano), como indicado nos exemplos abaixo:
CONSUMO
PER CAPITA ( litros/habitante
) |
Rep.
Checa |
158 |
Alemanha |
117,7 |
Reino
Unido |
101,5 |
Austrália |
92 |
Estados
Unidos |
84 |
Espanha |
78,3 |
Japão
|
56 |
México |
50 |
Brasil |
47 |
França
|
35,5 |
Argentina |
34 |
China
|
18 |
Fonte:
Brewers of Europe, Alaface e Sindicerv (2002-2003) |
Embora
esse consumo tenha sido incrementado nos primeiros anos de implantação
do Plano Real (1994/1995), saltando de 38 litros/ano por pessoa
para 50 litros/ano/habitante, o nível se mantém estável desde então,
especialmente porque, ao se levar em conta o baixo poder aquisitivo
de boa parte de seus consumidores, o preço do produto é alto. Na
saída da fábrica, seu custo é um dos menores
do mundo. Porém até chegar ao consumidor final a cerveja sofre a
incidência de uma série de tributos, conforme demonstra o gráfico
abaixo.

Investimentos
e empregos
O setor, que emprega mais de 150 mil pessoas, entre postos diretos
e indiretos, não pára de investir. Nos últimos
cinco anos, as indústrias cervejeiras investiram mais de
R$ 3 bilhões, com 10 novas plantas industriais entrando em
operação, além de ampliações
e modernizações em fábricas já existentes.
Elas atuam com políticas próprias de avaliação
do mercado global, do market share de suas marcas e do desempenho
de suas concorrentes, razão pela qual não existem
estatísticas ou dados oficiais sobre a produção
e o consumo total de cerveja no Brasil. Além disso, o mercado
está fortemente sujeito à sazonalidade, com picos
acentuados de consumo nos meses de dezembro e janeiro e quedas nos
meses de junho e julho e esse desequilíbrio pode provocar
distorções no volume estimado com base na arrecadação
mensal do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente
na cerveja. Veja, abaixo, um panorama do mercado brasileiros.

|